
NT05 Moradia Unifamiliar | Guifões
Moradia Unifamiliar
Cliente: Privado
Área: 176.93 m2
Equipa: Civiplan- estudos e projetos, lda
Construção: a definir
Contratualização: 2024
Comunicação Prévia
Um refúgio contido entre muros urbanos
Inserida num loteamento em Guifões, Matosinhos, esta casa unifamiliar parte de um lote estreito e de área reduzida para explorar uma ideia de intimidade e contenção. O casal que adquire o terreno procurava, acima de tudo, um modo de vida mais controlado, mas sem perder a ligação à cidade.
O projeto nasce assim entre regras urbanísticas rígidas e o desejo de desenhar um lugar verdadeiramente habitável.
A frente contida
A arquitetura que se inicia no silêncio
Entre muros altos e construções vizinhas, a casa em Guifões assume-se com recato. O alçado principal é austero, sem protagonismo. Um volume branco, simples, sem artifícios. A entrada revela-se apenas pelo recuo do muro e pela porta encaixada num embasamento de pedra clara.
A volumetria compacta cumpre o regulamento do loteamento, mas retira dele o essencial: o limite e a regra como ponto de partida para desenhar liberdade. É uma arquitetura de contenção, que protege sem isolar.
O pátio habitável
A Geometria habitada
Nas traseiras, o desenho revela a sua intenção. A casa abre-se em transparência sobre um terraço em madeira, num movimento que inverte a linguagem do alçado frontal. Aqui, a vivência exterior é protagonista.
As grandes caixilharias permitem uma fusão entre sala, cozinha e jardim. O espaço exterior não é acessório, é parte integral da casa — onde se almoça, se estende a manta, se observa o cão a dormir ao sol. Mesmo num lote reduzido, a privacidade e o conforto não são comprometidos. Pelo contrário: são refinados.
O pátio habitável
A Geometria habitada
Nas traseiras, o desenho revela a sua intenção. A casa abre-se em transparência sobre um terraço em madeira, num movimento que inverte a linguagem do alçado frontal. Aqui, a vivência exterior é protagonista.
As grandes caixilharias permitem uma fusão entre sala, cozinha e jardim. O espaço exterior não é acessório, é parte integral da casa — onde se almoça, se estende a manta, se observa o cão a dormir ao sol. Mesmo num lote reduzido, a privacidade e o conforto não são comprometidos. Pelo contrário: são refinados.
Interiores de luz e silêncio
Arquitectura de Precisão Serena
No interior, tudo se organiza com precisão. A planta é fluída, mas racional. No piso térreo, a área social é um plano único e permeável, atravessado pela luz que entra das traseiras. A escada organiza o percurso vertical sem o interromper. No piso superior, os quartos voltam-se para o jardim, com janelas generosas mas discretas.
Os materiais são serenos: madeira clara, paredes brancas, pedra natural. A presença do exterior é constante, mas sempre medida. A casa respira sem se exibir.
Galeria do Projeto
Características singulares que o distinguem
Implantação em lote urbano contido
Desenvolvida segundo os condicionalismos do loteamento, a casa retira valor da sua limitação, utilizando o volume máximo permitido com clareza formal.
Alçado principal cego, traseiras abertas
Um gesto de contenção urbana à frente, um gesto de abertura e vida nas traseiras — dois tempos de uma mesma intenção.
Materialidade depurada e natural
Reboco branco, embasamento em pedra tom areia, caixilharias minimalistas. A textura dos materiais reforça o desenho sem o sobrecarregar.
Transição fluída entre interior e exterior
O terraço em madeira prolonga a sala até ao limite do lote, permitindo uma verdadeira vivência exterior em ambiente urbano.
Organização funcional e rigorosa dos espaços
Circulações diretas, hierarquia clara de zonas privadas e sociais, desenho clara de uma planta funcional para esta familia.