MR189 Moradia Unifamiliar | Monte Ramalde
Cliente: Privado
Área: –
Equipa: a definir
Construção: a definir
Contratualização: 2025
[Em licenciamento]
No coração do Porto histórico, entre a malha urbana e as memórias acumuladas, um terreno em declive acolhe a construção de uma habitação permanente. Um casal escolheu este lugar para responder às necessidades presentes e para evoluir ao longo das diferentes etapas da vida.
A intervenção nasce do terreno e do contexto urbano, da história que o circunda e do desnível natural visto como oportunidade. A casa é pensada para acolher pessoas, criar rotinas e oferecer conforto, sem perder a sensibilidade para a paisagem de vinhas e muros antigos que se insinua à volta.
Intervenção e terreno
Este projecto surge a partir de uma leitura atenta do lugar: a topografia, o tecido urbano e as memórias do Monte de Ramalde.
O desnível natural do lote é visto como uma oportunidade para ligar interior e exterior de forma fluida.
A casa respeita a história do sítio e procura integrá‑la na experiência quotidiana, conferindo ao casal um refúgio que dialoga com a cidade.
Programa e organização
O programa distribui‑se em dois pisos, adaptando‑se à vivência familiar e ao futuro envelhecimento dos proprietários.
No piso superior, reservado à vida quotidiana, agrupam‑se o quarto de casal e o quarto de hóspedes, bem como uma suíte autónoma preparada para alojamento local com acesso independente pela rua. Uma única instalação sanitária serve este nível, reforçando a simplicidade e a acessibilidade. A cozinha com ilha articula‑se com as salas de estar e de jantar, conjugando conforto visual com funcionalidade. Mobiliário integrado e zonas de arrumação garantem um uso flexível e familiar.
O piso inferior abre‑se à expansão do jardim, acolhendo a futura piscina ou tanque e as zonas de refeição ao ar livre. O desnível do terreno é trabalhado desde o interior, criando continuidade entre interior e exterior e transformando o espaço numa experiência fluida. Um volume envidraçado, destinado a escritório, completa a casa e insere‑se discretamente no limite do terreno; a transparência deste anexo permite que a luz e a paisagem sejam presença constante, sem intrusão na intimidade da habitação.
Programa e organização
O programa distribui‑se em dois pisos, adaptando‑se à vivência familiar e ao futuro envelhecimento dos proprietários.
No piso superior, reservado à vida quotidiana, agrupam‑se o quarto de casal e o quarto de hóspedes, bem como uma suíte autónoma preparada para alojamento local com acesso independente pela rua. Uma única instalação sanitária serve este nível, reforçando a simplicidade e a acessibilidade. A cozinha com ilha articula‑se com as salas de estar e de jantar, conjugando conforto visual com funcionalidade. Mobiliário integrado e zonas de arrumação garantem um uso flexível e familiar.
O piso inferior abre‑se à expansão do jardim, acolhendo a futura piscina ou tanque e as zonas de refeição ao ar livre. O desnível do terreno é trabalhado desde o interior, criando continuidade entre interior e exterior e transformando o espaço numa experiência fluida. Um volume envidraçado, destinado a escritório, completa a casa e insere‑se discretamente no limite do terreno; a transparência deste anexo permite que a luz e a paisagem sejam presença constante, sem intrusão na intimidade da habitação.
Exterior e relação com a paisagem
A vinha existente é relocada e torna‑se elemento central do espaço exterior, proporcionando sombra e uma zona de refeições natural e acolhedora.
A integração do desnível explora a topografia para criar miradouros, percursos e áreas de lazer, valorizando o quotidiano. A piscina ou tanque funciona como pausa serena entre os volumes da casa e do anexo.
O exterior não é acessório: desenha‑se com a mesma densidade e cuidado do interior. Materiais como madeira, pedra, betão aparente e azulejos estabelecem continuidade entre dentro e fora, entre história e contemporaneidade.
Galeria do Projeto
Características singulares que o distinguem
Arquitetura como percurso
Mais do que uma casa, trata‑se de uma experiência contínua.
A fachada principal integra portadas interiores que equilibram privacidade e luz natural, enquanto a tardoz se reformula com betão aparente e planos envidraçados, enquadrando a casa no contexto urbano do Porto histórico.
Do interior ao exterior, do quotidiano ao lazer, cada espaço é pensado para a vida que se quer partilhar. A escada, cuidadosamente posicionada, liga os pisos com naturalidade; os materiais constroem uma narrativa silenciosa; a luz molda os ambientes.
O projecto no Monte de Ramalde é uma resposta sensível ao contexto histórico do Porto, onde tradição e contemporaneidade coexistem, criando uma habitação que respira entre volumes, luz e paisagens, preparada para acompanhar o casal ao longo de diferentes fases da vida.
